Quando falamos de sistemas de vedação e controlo de fluídos, a segurança, durabilidade e eficiência, são alguns dos fatores-chave. Para atingir resultados que nos proporcionem estes fatores, precisamos, acima de tudo, conhecer qual a solução a utilizar.
Na KLINGER Portugal, sabemos que não existe uma resposta única para todos os casos, e que, com a vasta gama existente de vedações e empanques, pode ser difícil encontrar a ideal. Cada aplicação exige um olhar técnico, criterioso e com diferentes passos a seguir.
Antes de começar com qualquer tipo de escolha, é necessário fazer uma comparação entre os materiais mais utilizados:
» Fibras: As fibras industriais são materiais compostos, projetados para aplicações que exigem resistência a temperaturas elevadas, agressividade química e cargas mecânicas intensas. As suas combinações personalizadas (celulósicas, aramida, carbono, vidro) variam conforme a necessidade técnica.
» PTFE (Politetrafluoretileno): É um material com elevada resistência química, perfeito para condições agressivas e altas temperaturas (até 260°C), mas, não é adequado para pressões extremamente elevadas.
» Grafite: De excelente condutividade térmica, suporta pressões e temperaturas muito elevadas (até 500°C em atmosferas inertes). Ideal para ambientes industriais severos.
» Mica: Com reforço interno em aço inoxidável perfurado, projetada para suportar temperaturas contínuas de até 900°C, é ideal para aplicações com calor seco intenso e baixa pressão (até 5 bar).
» Borracha (NBR, EPDM, FKM, etc.): Económicas e versáteis, com fácil adaptabilidade a diferentes tipos de fluído. É importante escolher a borracha certa de acordo com a compatibilidade do fluído e temperatura. (ex: EPDM para vapor, FKM para hidrocarbonetos e produtos químicos).
» Semi-Metálicas: Projetadas para aplicações onde metais puros ou materiais não metálicos não são suficientes, as juntas semi-metálicas (SWG) destacam-se pela capacidade de vedação em condições extremas. Combinando a durabilidade do metal e a adaptabilidade do GRAFITE/PTFE, garantem estanquicidade duradoura, mesmo em operações com paragens e arranques cíclicos.
» Metálicas: Fabricadas em ligas de alta performance (como Aço Inoxidável, Titânio ou Inconel), são projetadas para suportar pressões extremas (até 1.500 bar), resistir a temperaturas críticas (-200°C a 800°C), garantir vedação em meios corrosivos como também absorver dilatações térmicas.
Este processo de escolha não passa, contudo, apenas por saber distinguir os materiais. É necessário fazer também uma distinção cuidadosa dos seguintes fatores:
» Temperatura: É fundamental manter as propriedades mecânicas do material. Alguns podem endurecer, amolecer ou degradar-se, pelo que é necessário fazer a escolha adequada à temperatura com que se vai trabalhar.
» Pressão: É essencial escolher vedações e juntas que resistam à pressão do sistema sem sofrer alterações.
» Fluído: O material precisa de ser quimicamente resistente ao tipo de fluído que se vai utilizar. Caso contrário pode ocorrer degradação, corrosão e quebra.
A escolha correta do material tem um impacto direto na eficiência do sistema, na redução de fugas e na segurança das operações. Material inadequado pode comprometer o funcionamento da instalação e gerar paragens indesejadas com custos elevados. Ao mesmo tempo, podem também ser a causa de acidentes de trabalho.
Na KLINGER Portugal, ajudamo-lo a identificar a solução eficaz para cada tipo de aplicação, tendo em conta todos os fatores necessários. O nosso objetivo é garantir que cada sistema funcione com a máxima qualidade, no presente e no futuro.
Para mais informação entre em contacto com a nossa equipa.
